sábado, 23 de junho de 2012

Quem é o Meu Próximo?


 
Quem é o nosso próximo? A quem realmente devemos nos importar e demonstrar o nosso amor cristão?
Jesus quando aqui andou contou uma parábola muito impressionante, para mostrar quem é o próximo.
Esta parábola está relatada em Lucas 10:25-35. Nós conhecemos bem a história: Um homem viajava de Jerusalém para Jericó; ou poderia ser, viajava de São Paulo para Santos, ou Rio de Janeiro à Nova Friburgo; no caminho ele foi assaltado por marginais que além de roubarem todos seus pertences, o maltrataram cruelmente, abandonando-o muito ferido, quase à morte.
Jesus contou esta história ao um doutor, "Intérprete da Lei" (V.25) a quem demonstrava que o único caminho para a vida eterna era o: "Amar a Deus em primeiro lugar e amar o próximo como a si mesmo. A isto o doutor perguntou, "E quem é o meu próximo?"
Na história do Bom Samaritano, os indivíduos não são idendificados pelos nomes, mas caracterizados pelas funções e ações. O homem assaltado é um anônimo: talvez um viajante, um desempregado em busca de trabalho; quem sabe um bóia-fria.
Enfim, é alguém carente, desprotegido, marginalizado, sem amigos, sem dinheiro, sem família - sem ninguém - a sós no mundo, como milhões de outros por aí. Lá está ele: jogado à beira da estrada, caído na sarjeta abandonado.
Entram em cena, então aqueles que tinham a solução do problemas às mãos: Um sacerdote e um levita. Diz a Palavra de Deus: "Casualmente descia um Sacerdote por aquele mesmo caminho." (V.31)
Você perguntaria: Será que o sacerdote parou para ajudá-lo? Não! A Bíblia fala que numa atitude de completo "desamor" o sacerdote passou de lado, ou seja tentou ignorar aquela situação; procurou não envolver-se nem se incomodar com o pobre miserável.
Quem sabe o sacerdote havia trabalhado todo fim de semana; estava cansado e saudoso do lar. Queria ter o seu merecido repouso e ficar me paz, às sós. E afinal de contas o que tinha acontecido com aquele estranho não era da sua conta.
A história continua: "Semelhantemente um levita descia por aquele mesmo caminho, e vendo-o também passou de largo. (v.32)
O sacerdote nem sequer olhou para o ferido viajante. O levita, quem sabe, preocupado pois poderia ser um parente ou amigo seu, deteve-se por um instante, olhou-o, e como não o reconhecesse, passou de largo.
E lá estava o moribundo, quase a morrer. Será que ninguém se preocuparia com ele? Será que ninguém se importava? Será que ninguém tinha amor para dar?
Neste momento apareceu um estranho, um "inimigo" , ou seja um samaritano, um estrangeiro. Ora, durante cerca de 800 anos os judeus não se davam com os samaritanos, porque em 722, Salmanezer ou Sargão II, reis da Assíria tomara Samaria e substituíram seus habitantes por bailônios e sírios, que trouxeram suas tradições, crenças religiosas contrárias às dos judeus.
Os samaritanos eram inimigos, para os judeus , um foco purulento incrustado no seu território. Eram considerados como cães.
Mas, vejamos: lá estava o moribundo; ele sentiu que alguém parou, desceu da montaria e se aproximou dele. Quem seria? Oh, impossível! Era um samaritano!
E o samaritano compadeceu-se dele, curou-lhe as feridas aplicando óleo e vinho; e colocou-o em cima do seu próprio animal e o levou para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: cuida deste e, se alguma coisa gastares a mais, e to indenizarei quando voltar.
Finalmente alguém viu o drama do homem abandonado; alguém sentiu por ele; alguém se envolveu, alguém ajudou. Por estranho que pareça, quem ajudou era um ser rejeitado, um inimigo, um cão.
Ao Jesus terminar o relato perguntou ao doutor da lei: "Qual deste três parece ter sido o próximo do homem. . ." V.36. O homem respondeu sem titubiar, "Aquele que usou de misericórdia para com ele." V.37 sua resposta estava correta.
Aqui estão algumas verdades para nós:
1. Muitos se dizem religiosos, cristãos, mas não desejam nenhum comprometimento com os probelams dos outros. Isto é negação de religião, isto é negar a Cristo.
2. Muitos julgam que devam ajudar aos seus familiares, seus parentes, colegas e amigos, e nada mais. O seu círculo de amor é muito limitado, sua atuação muito restrita.
3. Na concepção cristã, o nosso próximo não está limitado à nossa família, nossas amizades, nossa raça. Nosso próximo é todo aquele que necessita de auxílio e quem podemos ajudar.
4. A parábola nos ensina que a verdadeira religião é a prática do amor. É crer fazendo. É viver o que crê, e fazer o bem que se deve fazer. Tiago diz: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações." Tiago 1:.27
A Bíblia nos diz: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de todas as tuas forças e todo o teu entendimento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo." Lucas 10:27
Quando Jesus terminou de contar esta história do bom Samaritano, disse para o doutor da lei: "Vai e procede tu de igual modo, e mais, . . . faze isto e viverás." Lucas 10:37-38.
Nesta parábola contada por Jesus, se você fosse um dos integrantes, quem seria você? O sacerdote? O levita? Ou o bom samaritano?
Agora olhe ao seu redor: Veja quantos necessitados, abandonados e carentes estão à beira da estrada, destruídos pelo pecado assaltados pelo mal.
Veja quanta ruína e tragédia! então reaja: Ajude alguém hoje! faça o bem a alguém; diga uma palavra de conforto; levante um caído, anime-o, ponha seu amor em prática.


Fonte:http://www.jesusvoltara.com.br/sermoes/sermao01.htm 

domingo, 10 de junho de 2012

Como Reconhecer Uma Seita



 
Existem milhares de religiões neste mundo, e obviamente nem todas são certas. O próprio Jesus advertiu seus discípulos de que viriam falsos profetas usando Seu nome, e ensinando mentiras, para desviar as pessoas da verdade (Mateus 24.24). O apóstolo Paulo também falou que existem pessoas de consciência cauterizada, que falam mentiras, e que são inspirados por espíritos enganadores (1 Timóteo 4.1-2). Nós chamamos de seitas a essas religiões. Não estamos dizendo que todos os que pertencem a uma seita são desonestos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas. Para evitar que isto ocorra conosco, devemos ser capazes de distinguir os sinais característicos das seitas. Embora elas sejam muitas, possuem pelo menos cinco marcas em comum:

(1) Elas têm outra fonte de autoridade além da Bíblia. Enquanto que os cristãos admitem apenas a Bíblia como fonte de conhecimento verdadeiro de Deus, as seitas adotam outras fontes. Algumas forjaram seus próprios livros; outras aceitam revelações diretas da parte de Deus; outras aceitam a palavra de seus líderes como tendo autoridade divina. Outras falam ainda de novas revelações dadas por anjos, ou pelo próprio Jesus. E mesmo que ainda citem a Bíblia, ela tem autoridade inferior a estas revelações.


(2) Elas acabam por diminuir a pessoa de Cristo. Embora muitas seitas falem bem de Jesus Cristo, não o consideram como sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nem como sendo o único Salvador da humanidade. Reduzem-no a um homem bom, a um homem divinizado, a um espírito aperfeiçoado através de muitas encarnações, ou à mais uma manifestação diferente de Deus, igual a outros líderes religiosos como Buda ou Maomé. Freqüentemente, as seitas colocam outras pessoas no lugar de Cristo, a quem adoram e em quem confiam.


(3) As seitas ensinam a salvação pelas obras. Essa é uma característica universal de todas as seitas. Por acreditarem que o homem é intrinsecamente bom, pregam que ele pode acumular méritos e vir a merecer o perdão de Deus, através de suas boas obras praticadas neste mundo. Embora as seitas sejam muito diferentes em sua aparência externa, são iguais neste ponto. Algumas falam em fé, mas sempre entendem a fé como sendo um ato humano meritório. E nisto diferem radicalmente do ensino bíblico da salvação pela graça mediante a fé.

(4) As seitas são exclusivistas quanto à salvação. Pregam que somente os membros do seu grupo religioso poderão se salvar. Enquanto que os cristãos reconhecem que a salvação é dada a qualquer um que arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo como Salvador (não importa a denominação religiosa), as seitas ensinam que não há salvação fora de sua comunidade.


(5) As seitas se consideram o grupo fiel dos últimos tempos. Elas ensinam que receberam algum tipo de ensino secreto que Deus havia guardado para os seus fiéis, perto do fim do mundo. É interessante que ao nos aproximarmos do fim do milênio, cresce o número de seitas afirmando que são o grupo fiel que Deus reservou para os últimos dias da humanidade.



Podemos e devemos ajudar as pessoas que caíram vítimas de alguma seita. Na carta de Tiago está escrito que devemos procurar ganhar aqueles que se desviaram da verdade (Tiago 5.19-20). Para isto, entretanto, é preciso que nós mesmos conheçamos profundamente nossa Bíblia bem como as doutrinas centrais do Cristianismo. Mais que isto, devemos ter uma vida de oração, em comunhão com Cristo, para recebermos dele poder e amor e moderação.


Ovelha perdida!



 
A Parábola da Ovelha Perdida, é a vigésima quinta parábola, das trinta e uma proferidas por Jesus - Lucas 15:1-7
Esta parábola engloba dois sujeitos. Primeiro, a ovelha, depois o pastor. A ovelha perdida refere-se àquela pessoa que estava aos cuidados de um pastor, era membro de uma igreja, estava ligada a um rebanho do Senhor e em determinado momento desgarrou-se. Não se trata daquela pessoa que vai para longe do redil, como o filho pródigo. É alguém que está por perto.
O pastor, refere-se ao ministério que Deus confiou a alguns homens, cuja responsabilidade é de apresentar ao "dono da obra" - ao Senhor, o Sumo Pastor, tanto as ovelhas que lhe foram confiadas, quanto aquelas que porventura venham nascer como produto do seu trabalho.
Os publicanos e pecadores, citados no versículo um que íam ao encontro de Jesus e que no versículo dois são alvo de discriminação dos fariseus e escribas, eram as ovelhas perdidas da casa de Israel. Na condição de condutores espirituais de seus dias, os fariseus tratavam as ovelhas que se desgarravam por algum motivo, como indignas de voltarem ao aprisco. Fechavam a elas as portas do Reino dos céus - Mt 23:13. Naquele momento, estavam reunidos no mesmo lugar, as ovelhas perdidas e os pastores, mas eles não enxergavam-nas como ovelhas perdidas. A atenção deles havia se desviado para outras questões que julgavam mais interessante. As ovelhas estavam ansiosas para retornarem, desejosas de comerem em pastos verdejantes destinados ao rebanho do Senhor. Elas estavam sequiosas, cheias de carrapicho, atormentadas pelos insetos em suas narinas... Mas os "pastores" tinham questões mais urgentes para cuidarem. Eles havam alcançado um patamar no qual não lhes era mais conveniente tirar espinhos das patinhas de ovelhas desobedientes...
O olhar de Jesus ía além daqueles limites ali. Ele via os pastores de todas as épocas, representados nas figuras emblemáticas que estavam diante de si. Quando Jesus convoca a Pedro, depois da ressurreição, Ele disse, por três vezes e em tom bastante comprometedor: "Apascenta as minhas ovelhas". Jesus sabe o quanto algumas ovelhas são problemáticas, mas Ele deseja, de coração, que suas ovelhas sejam apascentadas. No capítulo 10 de João Jesus havia dito que tinha outras ovelhas que não eram "deste aprisco", mas que convinha agregá-las. Disse ainda que para elas haveria um redil e haveria um pastor.
Ser pastor é uma santa convocação. É uma sublime e importante tarefa dentro do Plano de Salvação elaborado por Deus, antes da fundação do mundo. Quem critica a figura do pastor, não compreende a obra de Deus. Jesus é pastor. Ser pastor é ser um representante dEle na execução de Seu projeto.
Vivemos em dias tão difícieis, em que por um lado algumas pessoas não querem ser ovelhas. Por outro lado, pastores fazem mal uso do cajado que lhes foi confiado. Tanto um como outro estão errados. Todo crente precisa ser ovelha e, portanto, precisa ser pastoreado. E, todo pastor precisa compreender a importância de seu serviço e fazê-lo com muito zelo, como quem haverá de prestar contas diante dAquele que deu a Sua vida pelas ovelhas.
Nesta parábola, o pastor não é um executivo da obra de Deus. Não é alguém que se ocupa em atividades paralelas e delega a outrem a sua responsabilidade. O pastor passa o dia com as ovelhas, ele mesmo as recolhe ao aprisco e, na eventual falta de alguma ovelha, ele sai, pessoalmente à procura dela. 
Um outro detalhe desta parábola que é muito importante de ser observado é o fato de cada rebanho ter cem ovelhas. Um pastor que tem mil ovelhas, certamente não terá como acompanhar o desempenho e a situação em que cada uma se encontra. Se cada grupo de cem tivesse um pastor e cada pastor fosse comprometido com o seu rebanho, o Reino de Deus seria muito maior e um número cada vez maior de ovelhas teria o cuidado que precisa ter. Sem contar que se assim fosse, os pastores não teriam a "posição" de destaque que alguns alcançam e em função disto se julgam os "donos" da obra. Cada um seria apenas um pastor e como o interesse seria apenas o Reino de Deus, não haveria alguns mais poderosos que outros... Então, cada pastor, ao recolher dos "buracos da vida" uma ovelha perdida, chamaria os outros para se alegrarem com ele. Hoje em dia, um pastor só chama o outro, para comemorar seu aniversário... As ovelhas que se cuidem, ou, que "cuidem de nós"!

Fonte:http://www.sandovaljuliano.com.br/

Sei que tu me ouves Senhor!




Que você possa assim como eu, ter sempre a certeza de que Ele o Todo poderoso, estará sempre com os ouvidos atentos para ouvir o teu clamor..........

Senhor, eu sei que tu me sondas
Eu sei que estais aqui, perto de mim
Sei que ouve o meu clamor
Que vens em meu favor, posso sentir

Estrofe de uma música que o Senhor me deu, em um momento de profunda intimidade com ele.

By Ivana Guimarães