Informação

Além da ação recente do Ministério Público que acusa a Igreja Universal do Reino de Deus de lavagem de dinheiros em empresas de fachada, outro escândalo é a ação do Tribunal de Justiça de MG que também investiga IURD por explorar um portador de déficit mental (foto).

O zelador Edson Luiz de Melo, foi persuadido pelos pastores a entregar todo o seu salário à seita, ao longo de anos, emitir cheques pré-datados e até mesmo a doar o dinheiro da venda de um terreno de família. Em troca, o zelador recebeu um diploma de dizimista assinado, veja só, pelo próprio Jesus Cristo, o "abençoador".

O que houve com o sr. Melo, é que ele acabou sendo afastado do serviço por causa do agravamento de sua doença, ao contrário do que promete o diploma de dizimista. Como dava tudo que tinha à Igreja Universal, faltou-lhe dinheiro inclusive para compra de remédios.

Enquanto ele permanece internado, sua mãe move uma ação indenizatória no valor de R$ 55.000,00 pelo prejuízo sofrido pelo filho.

Segundo dados da Receita Federal, a IURD arrecada cerca de R$ 1,4 bilhão por ano em dízimos e ofertas. Somando-se as transferências atípicas e os depósitos bancários em espécie feitos por pessoas ligadas à Universal, o volume financeiro da igreja entre 2001 e 2008 foi de cerca de R$ 8 bilhões, segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda que combate a lavagem de dinheiro.



Vamos Refletir?


É esse tipo de situação que se vive quando não se medita na palavra de Deus de dia e de noite e por essa razão alguns são levados por toda falsa doutrina e infelizmente são vitimas dos pastores mercenarios que só se preocupam com o seu bem estar e colocam o nome de Deus em vituperio. Que Deus nos proteja!

By Ivana Guimarães
Fonte: Folha Online








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O Resgate milagroso da Dona Ilair

O desespero dos que ficam ao chorar os que se foram, soterrados, desaparecidos, desabrigados. Vejo a fragilidade da vida, do homem pó que agoniza enlameado pelo pó que por muito tempo lhe permitiu a vida, que parecia segura. Tragédias, não acontecem só em morros, serras, mas em terra firme. Não tem dia, nem hora para chegar. Somos impotentes diante do tempo, dos designos da natureza, de Deus, também dos homens. Bons e maus padecem em tragédias. Um dia telespectadores, em outros, atores, protagonistas, que sem opção de dizer não ao enredo, se encerram nas cortinas da vida e da morte.

Muitas perguntas, sem respostas surgem em meio às tragédias- Quem disse que precisamos saber de tudo?- Tudo que precisamos é estar preparados para elas. Mas, ninguém está. Essa é a verdade. Pasmamos diante da morte, da perda, e a força consiste então em buscar conforto e manter a esperança. Olho para as tragédias tentando decifrar: O que Deus está falando nesse momento?. O momento é de reflexão, de se imaginar no lugar do outro, de temer pelo espírito, de procurar sentido quando tudo parece estar perdido. Há uma passagem Bíblica que descreve bem o que digo:

“Melhor é ir a casa onde há luto do que ir a casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam a seu coração. Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza se faz melhor o coração. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria” Ec 7:3-5

E aplicando meu coração à casa do luto, encontro a grande lição do resgate de Dona Ilair. Moradora de São José do Vale do rio Preto, a dona de casa de 53 anos, estava prestes a ser arrastada pelas águas, quando vizinhos lhe jogam uma corda:

“Eu pedi a eles que me salvassem. Eu não podia morrer. Tenho filhos pra criar. Aí um menininho falou para eles jogarem uma corda, e eles jogaram. Mas, como eu consegui subir nela, só Deus sabe - disse muito emocionada Ilair, em frente à sua antiga casa, destruída pela enchente. - Nunca tinha feito um nó em corda na minha vida. Quando jogaram a corda, me amarrei rapidinho, nem sei como fiz aquele nó. Estava com tanto medo que o nó fosse fraco que me agarrei como nunca na corda. Como estou viva não sei. Foi uma nova vida que eu tive, espero nunca mais passar por isso. Uma coisa nunca vou cansar de fazer que é agradecer aos meus vizinhos por terem jogado aquela corda”

Salva por Deus, através de uma corda.  O resgate de dona Ilair, é símbolo de solidariedade, de fé, de persistência, de esperança e salvação. Uma tremenda lição na casa do luto. E fazendo uma alegoria entre resgatar o corpo e salvar o espírito, naquela corda que alçou Ilair vê-se Jesus: " Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" Mt 20:28

Algumas vezes, a palavra esperança na Bíblia é traduzida como  “tiqvah”: Expectativa, algo desejado e previsto ansiosamente, vem do verbo” gavah”: “olhar esperançosamente” numa direção partícular. “tiqvar, tinha o sentido de esticar uma corda, cordão. Raabe foi resgata por uma “tiqvah”, com toda sua família. E sabemos que a corda vermelha na porta da casa de Raabe tinha um significado especial: O sangue do Cordeiro. Js 2:18 e 6:25

O resgate da dona Ilair  traduz uma mensagem de Deus para o coração dos homens, em meio a essa terrível tragédia que ceifou centenas de vidas: Há esperança,  vida, resgate, em meio ao caos. Jesus, é esta corda que alça o homem da perdição, dando-lhe vida eterna. Nessa verdade consiste o conforto para os dias maus, para a terrível dor da perda. Aos que se agarram no "tiqvah" a morte não tem dominio: " Disse-lhe Jesus: "Eu Sou a ressureição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá" Jo 11:25,26.

Apliquei meu coração a casa do luto, e sei que do choro, da mágoa, do questionamento, surgem respostas, como o resgate do espírito. A corda que alçou dona Ilair é um exemplo disso.

"Jesus salva ela! Jesus abençoa ela! vai Jesus!" Gritava uma vizinha




Wilma Rejane.