Estudo Biblico



A AÇÃO DO ESPíRITO SANTO ATRAVÉS DA IGREJA.
Subsídio para Lição Biblica-  Trimestre de 2011


Lição 1 - 1º Trimestre de 2011
Texto Bíblico: Atos 1.1-5
Texto Áureo: At 1.8





Introdução

Na introdução desta primeira lição de 2011, encontramos uma citação de John Stott, feita pelo pastor Claudionor de Andrade, que cabe um breve comentário: "A leitura de Atos não deve levar-nos a uma idealização da Igreja primitiva, como se ela não possuísse nenhum defeito [...]."

Assim como em qualquer outro livro da Bíblia, a realidade não é mascarada. Desta maneira, as virtudes e os defeitos de personagens, comunidades e povos são manifestos. Em Atos a Igreja vivencia momentos de glória, poder e crescimento, mas também, momentos de dificuldades internas e de perseguições externas. O texto de Stott (2003, p. 10) diz:

"[...] precisamos ser realistas. Existe o perigo de romantizarmos a igreja primitiva, falando dela em tom solene, como se não tivesse falhas. Isso significaria fechar os olhos diante das rivalidades, hipocrisia, imoralidades e heresias que atormentavam a igreja,como acontece ainda agora. Todavia uma coisa é certa: a igreja de Cristo fora enchida pelo Espírito Santo, que a espalhou para testemunhar."

A Igreja do primeiro século não é uma igreja perfeita, mas tem muito a nos ensinar em termos de submissão, poder, comunhão e evangelização.

Autoria, data e propósito

A autoria de Atos é creditada à Lucas:

"Na erudição neotestamentária, é quase axiomático que, seja quem for que tenha escrito o terceiro evangelho, também escreveu Atos. Tradicionalmente esse autor tem sido identificado como Lucas, o médico e companheiro de Paulo. Nos manuscritos dos evangelhos, encontra-se 'Segundo Lucas', quando se trata do terceiro evangelho." (WILLIAMS, 1996, p.14).

"Nem o Evangelho nem o livro de Atos dá o nome do seu autor, mas foi provavelmente Lucas, amigo e companheiro de Paulo. A indicação de sua autoria encontra-se nos três 'nós', onde a narrativa está na terceira pessoa do plural (Atos 16.10-17; 20.5-21; 27.1-28), dando a entender que o autor era companheiro de Paulo nessas três ocasiões, e que usou o seu diário de viagem como fonte de material." (PFEIFFER e HARRISON, 1987, p. 238)

"O autor é Lucas, que também escreveu o evangelho que leva seu nome." (RICHARDS, 2005, P. 706)

"Lucas escreve Atos como continuação do seu primeiro livro, o Evangelho de Lucas. O Terceiro Evangelho registra o que Deus realizou através das ações e ensinos do Jesus ungido pelo Espírito, ao passo que Atos enfatiza a continuação da obra de Jesus feita por suas testemunhas capacitadas pelo Espírito." (ARRINGTON e STRONSTAD, 2003, p. 623)

"A partir do século II, a igreja primitiva atribuiu a Lucas tanto o terceiro evangelho como o livro de Atos dos Apóstolos. Ele é provavelmente o único grego a quem é atribuída autoria de um livro do NT." (PFEIFFER; VOS; REA, 2006, p. 1180)

Poderíamos aumentar em muito a lista de citações, onde se confirmaria a autoria de Lucas.

Para Williams (idem) o nome grego Loukas pode ser uma abreviatura (contração) de Loukanos, onde a terminação as, geralmente utilizada para os escravos, sugeriria que Lucas tivesse sido um escravo treinado para ser médico. Na realidade, os fatos concretos sobre Lucas são escassos.

Stott (idem, p. 20) afirma que Lucas era um homem qualificado para a tarefa de escrever esse livro, pois era um médico culto, submetido a um treinamento rigoroso, sendo o seu grego refinado uma prova disto. Concordando com Stott, Boor (2003, p. 18) entende que "o autor de Atos dos Apóstolos é uma pessoa culta, capaz de escrever em grego versátil com fineza gramatical.

A data de Atos é defendida por uns entre 90-100 d.C., "sob a alegação de não se tratar de uma mera crônica de eventos, mas ser claramente o produto de muitas reflexão." (WILLIAMS, ibdem, p. 24). Outros autores datam Atos entre 60 e 70 d.C., visto que Lucas não menciona a morte de Paulo (cerca de 67. d.C.), e em razão de sua abrupta conclusão (PFEIFFER e HARRISON, idem).

O propósito original do livro de Atos está em apresentar à Teófilo uma narrativa dos primórdios da igreja primitiva até o encarceramento de Paulo, em Roma, e de que forma Jesus continuou a sua obra (Lc 1.1-4 e Atos 1.1-4).

O título do livro

Para Williams (ibdem, p. 26): "O título não é original. Foi cunhado algum tempo depois de cortar-se a conexão do livro com o evangelho e, talvez, à época em que recebeu reconhecimento como livro canônico."

Kistemaker (2006, p. 17) comenta que O título de Atos acrescentado provavelmente no século 2º, é problemático em vários aspectos. Alguns tradutores da Bíblia trazem a designação Atos dos Apóstolos, e contam com o apoio dos pais da igreja primitiva.

Um dos aspectos destes problemas seria o fato da listagem dos 12 apóstolos aparecer apenas no capítulo 1, recaindo a ênfase dos demais capítulos no ministério de Pedro e Paulo. João é mencionado apenas ao acompanhar Pedro ao templo (3.1) e a Samaria (8.14), não sendo registrado por Lucas nenhum dos seus feitos ou palavra específica. Outras propostas de título para o livro foram "Os Atos do Espírito Santo" ou simplesmente "Atos".

Boor (2003, p. 16) entende que o título grego - práxeis apostólon = Ações dos Apóstolos - é o mais apropriado, uma vez que se assemelha com as obras da literatura antiga que relatam de maneira solta e plástica uma série de acontecimentos da vida de homens famosos.

O conteúdo de Atos

Marshall (1982, p. 21-32) lista os seguintes conteúdos:

- A continuação dos atos poderosos de Deus registrados no Antigo Testamento e do ministério de Jesus

- A missão e a mensagem da igreja primitiva

- O progresso da Palavra a despeito da oposição

- A inclusão dos gentios no povo de Deus

- A vida e a organização da igreja

Aplicação prática da lição

A presente lição nos ensina as seguintes verdades práticas:

- A importância do registro de nossa história como contribuição para as gerações futuras.

- A grande contribuição que homens cultos e cheios do Espírito Santo podem dar a igreja. O Dr. Lucas nos prova que erudição combina com simplicidade, clareza e acessibilidade.

- Assim como na igreja apostólica, os problemas atuais com rivalidades, hipocrisia, imoralidades e heresias precisam ser tratados com transparência e urgência.


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TEMA: A CEIA DO SENHOR

INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje a Ceia do Senhor e a Páscoa judaica, as doutrinas sobre a quem a Ceia deve ser servida, a condição dos participantes da Ceia, doutrinas contrárias e a doutrina que usamos sobre os elementos da Ceia, e a finalidade da Ceia do Senhor

1) A CEIA DO SENHOR E A PÁSCOA JUDAICA
pao e vinhoA Ceia do Senhor é o cumprimento da Páscoa judaica, que era profética, temporária e apontava para o sacrifício de Jesus. A Páscoa, instituída na saída do povo de Israel do Egito, para libertação da escravidão do jugo de Faraó, significava providência de salvação pela morte do cordeiro (Ex. cap. 12). A Páscoa foi do Antigo Testamento e a Ceia do Senhor é do Novo Testamento. O cordeiro (animal) da Páscoa ou dos holocaustos do A. T. tinha que ser perfeito e apontava para a pureza e santidade de Jesus. Como o animal era oferecido a Deus em sacrifício, assim Jesus ofereceu-se a Deus em sacrifício único, de valor eterno, para nos salvar. Como o sangue dos animais aspergido livrava da morte, assim o sangue de Jesus nos livra da condenação eterna. Páscoa quer dizer sacrifício do cordeiro que era comido pelo povo no A. T..
Isto ensina que nós precisamos comer o sacrifício do Cordeiro de Deus que é Jesus. Comer aqui significa receber pela fé o sacrifício de Jesus no Calvário, como único meio de apagar os nossos pecados. É receber o ensino, o amor e obedecer a toda a Palavra de Cristo. Comer espiritualmente (João 6:57 e v. 63). A Ceia do Senhor foi instituída por Jesus Cristo após a comemoração da Páscoa judaica, quando reunido com os apóstolos num Cenáculo em Jerusalém. Não é um sacramento, mas a segunda ordenança para a Igreja e é um memorial da morte de Cristo. Em Jesus a Páscoa foi cumprida e abolida, porque Jesus é a nossa Páscoa (1a Cor. 5:7).

2) DOUTRINAS SOBRE A QUEM SERVIR A CEIA
Existem pelo menos quatro doutrinas sobre a quem servir a Ceia. Nós seguimos a Bíblia com a seguinte posição: Jesus comeu e cumpriu a Páscoa judaica com os doze apóstolos. A Páscoa era para todos os judeus sem distinção. Antes de instituir a Ceia, Judas, que era perdido, foi desmascarado por Jesus e retirou-se (João 13:21-30). Em seguida Jesus instituiu a Ceia só com os onze (Mat. 26:21-28). Todos ali eram salvos, batizados, e estavam em comunhão uns com os outros e com o Senhor Jesus.
Assim, entendemos que as pessoas ainda perdidas ou as já salvas mas não batizadas nas águas, não devem participar da Ceia, pois a Ceia é comunhão dos arrolados (membros) da Igreja, uns com os outros e com o Senhor Jesus. As quatro principais doutrinas mais conhecidas sobre a Ceia são:
Primeira doutrina: é a da ala restrita, só servem a Ceia a pessoas da mesma denominação.
Segunda doutrina: é a da ala ultra-restrita, só servem a Ceia a membros da Igreja local.
Terceira doutrina: é livre para todos, há Igrejas que servem a Ceia para qualquer pessoa, seja ela salva ou não. Isto aborrece a Deus.
Quarta doutrina: a Ceia é servida a todos os salvos e batizados, membros de qualquer Igreja evangélica, em comunhão com suas Igrejas e com Deus. As 3 primeiras doutrinas que citamos estão em desacordo com a Bíblia. Nós usamos a quarta doutrina e entendemos que esta é a doutrina correta dentro da Palavra de Deus.

3) A CONDIÇÃO PARA PARTICIPAR DA CEIA
Leiamos 1a Cor. 11:23-33. Quem participa da Ceia indignamente atrai juízo para si, isto porque está crucificando a Cristo pela segunda vez com os seus pecados ainda não perdoados. Em Heb. 6:4-6; 9:25-28 diz que Cristo morreu pelos nossos pecados uma única vez. Quando há arrependimento e perdão, os pecados são transferidos para o sacrifício de Jesus no Calvário.
Porém se não houver arrependimento e conserto, é como se Cristo estivesse sendo crucificado de novo por esses pecados. Isso é impossível. Nesse caso a maldição destes pecados permanece sobre o crente (1a Cor. 11:27 e vs. 29 a 30). O texto trata da indignidade das ações dos salvos e batizados. A indignidade está ligada a qualquer tipo de pecado que impeça o crente de discernir o Corpo do Senhor e Sua obra redentora, assim como de apreciar o significado dos elementos e de se aproximar de Deus em atitude solene, meditativa e reverente.
A responsabilidade deste ato é de cada um individualmente. Portanto o crente deve examinar a si mesmo, se necessário arrepender-se e consertar-se, pedir perdão a Deus e aos outros, e participar dignamente da Ceia do Senhor. Deve participar da Ceia todo salvo e batizado, membro de qualquer Igreja evangélica, em comunhão com sua Igreja e com Deus. O texto é claro. Deus quer que o crente se examine, se conserte e participe (1a Cor. 11:28).

4) DOUTRINAS CONTRÁRIAS SOBRE O PÃO E O VINHO
A Igreja Luterana adotou a doutrina da consubstanciação (união de dois elementos em uma só substância) dizendo que o pão e o vinho ao serem tomados, de alguma forma transformam-se na carne de Jesus. A Igreja Católica Romana adotou a doutrina da transubstanciação, e ensina que a hóstia ao ser consagrada, transforma-se no corpo, sangue e divindade de Jesus. A doutrina da consubstanciação assim como a da transubstanciação são doutrinas erradas. “Eles ensinam heresias”.
Se houvesse a transformação, Jesus não diria: “fazei isto em memória de mim” (1a Cor. 11:24-25). Quando se celebra a memória de alguém, este alguém não está presente, porque se estivesse não seria em sua memória. A Ceia é um memorial do sacrifício físico (humano) de Jesus. Quando Jesus disse: “Tomai e comei, isto é o meu corpo” e “Tomai e bebei, isto é o meu sangue”, não quis dizer que o pão era realmente o seu corpo e o vinho era realmente o seu sangue, porque se assim fosse Jesus não diria isto é, mas este é.

5) A DOUTRINA QUE USAMOS SOBRE O PÃO E O VINHO
Em certas ocasiões Jesus disse: Eu sou o caminho, Eu sou a porta, Eu sou a videira, etc.. Usava palavras figuradas para ensinar através de comparações. Na Ceia, Jesus comparou o pão com o seu corpo e o vinho com o seu sangue. Assim, Jesus quis dizer que o pão e o vinho que nós consagramos, para uso neste memorial solene, são símbolos do seu corpo e seu sangue, dados por nós no Calvário, e que nós deveríamos manter isto vivo em nossa mente.
ceiaPortanto esta é a doutrina que usamos e entendemos como a correta dentro da Bíblia. Não ocorre nenhuma transformação. O pão e o vinho continuam pão e vinho mesmo. Quando participamos da Ceia e partimos o pão, é como se declarássemos que nossos pecados feriram e moeram o Corpo Santo de Jesus na cruz do Calvário, assim como o pão é ferido e moído por nós.
Quando tomamos o vinho estamos dizendo que o sangue que Jesus derramou nos purificou de todo o pecado, nos remiu para sempre e nós o recebemos pela fé. O pão simboliza o corpo de Jesus (sua carne) e o vinho (suco de uva) simboliza o seu sangue. A Ceia é momento de comunhão. Por isso devemos esperar uns pelos outros para tomarmos juntos os elementos (1a Cor. 11:33).

6) A FINALIDADE DA CEIA DO SENHOR
Cristo fez um Testamento eterno para nos salvar e abençoar sempre. Quer que nós assumamos com Ele compromisso sério de sermos-Lhe fiéis e fazermos a Sua obra. A finalidade da Ceia do Senhor é lembrar que a morte de Jesus é o evento mais importante de todos os tempos, e ao participarmos da Ceia, elevar a nossa mente até o Calvário e vermos pela fé o grande sofrimento de Jesus por nós. A agonia de Jesus começou naquela quinta-feira à noite no Getsêmani.
Continuou por toda a noite até o amanhecer. Às nove da manhã de sexta-feira, Ele foi pregado na cruz. Agonizou na cruz durante seis horas. Às três da tarde estava morto (Mc. 15:25-38; Luc. 23:44-46). Devemos relembrar desde o Getsêmani (Luc. 22:39-46), quando Jesus, posto em agonia, orando, que seu suor se tornou em grandes gotas de sangue. Depois foi preso, blasfemado, caluniado, esbofeteado, açoitado... Bateram-lhe com uma cana. Os açoites abriram cortes em sua carne. Recebeu uma coroa de espinhos em sua cabeça. O sangue escorria pelo seu corpo.
Recebeu o escárnio e a zombaria. Finalmente foi crucificado. Seu corpo, pregado na cruz. Suas mãos e seus pés traspassados pelos cravos. Todo o seu sangue foi derramado por nós. Realizou um sacrifício vicário (em favor de e em lugar de). Quão terrível foi o tormento de Jesus. E tudo isto que Ele sofreu foi o castigo e a culpa dos meus pecados, dos seus pecados e de todos os que assim crêem. Nossos pecados crucificaram o Filho de Deus. Jesus recebeu e carregou sobre Si a maldição dos nossos pecados (Isaias 53:4-6).
pao e vinhoA Ceia é momento de recordar a memória de Jesus Cristo. Devemos celebrá-la constantemente a fim de refletir bem todas estas coisas e mantê-las vivas em nossa mente. Quão grande e incomparável é o amor de Jesus por nós. Este é um momento de enlevo espiritual. É solene e de profunda reflexão e deve nos despertar e estimular para sermos mais consagrados, mais obedientes, mais santificados, mais envolvidos com o Reino de Deus, servindo-O com amor e gratidão. Devemos anunciar esta grande salvação (a sua morte) a toda criatura, até que Jesus venha (1a Cor. 11:26).

7) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa--se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
Jesus cumpriu a Páscoa judaica, instituiu a Ceia que é um memorial da sua morte e é a 2a ordenança. A doutrina que usamos é que a Ceia do Senhor deve ser servida a todo salvo e batizado em comunhão com sua Igreja e com Deus. Todo crente deve examinar a si mesmo, se necessário consertar-se diante de Deus e dos homens e participar dignamente da Ceia do Senhor.
O pão e o vinho usados na Ceia são símbolos do corpo e do sangue de Jesus e não ocorre nenhuma trans-formação. A finalidade da Ceia é recordar o grande sacrifício de Jesus por nós. Devemos celebrar sempre a Ceia do Senhor e manter estas coisas vivas em nossa mente. Amém. Leia a Bíblia.

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TEMA: DIZIMOS E OFERTAS NA BIBLIA

INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje: a instituição do dízimo e ofertas, Deus nos desafia a prová-Lo nisto, porque o dízimo é uma questão espiritual. As bênçãos de ser fiel no dízimo e ofertas, onde entregar, a quem e como entregar. Vamos aprender bem isto para obedecermos a Deus.

1) A INSTITUIÇÃO DO DÍZIMO E OFERTAS
ofertaO dízimo e as ofertas foram instituídos por Deus desde o princípio e para todos os tempos. Em Gen. 4:1-5; 14:20; 28:22, vemos que Deus havia inserido no coração humano o dízimo e as ofertas. Abel e Caim desejaram ofertar a Deus e o fizeram. Abraão entregou a Deus o dízimo de tudo. Jacó votou a Deus entregar-Lhe o dízimo de tudo o que Deus lhe desse. Assim, o dízimo e as ofertas são desde o princípio e irão até à consumação dos séculos: antes da lei, período de Adão a Moisés. Durante a lei por determinação de Deus, período de Moisés até Cristo (Deut. 12:11; 14:22), e no tempo da graça, período desde Cristo e até ao fim do Mundo (Mat 23:23; Luc. 18:12).

A) OFERTA DE SACRIFÍCIOS
 Leiamos Deut. 12:6. Aqui temos o dízimo e as ofertas principais que Deus determinou na seguinte ordem: oferta de sacrifícios, dízimo, oferta alçada e oferta voluntária. A oferta de sacrifícios é mais importante para Deus do que as outras três. As outras dependem desta. A oferta de sacrifícios é o render-se inteiramente a Cristo para o culto, louvor e adoração a Deus, e serviço da Sua obra. Quem deseja edificar-se e alimentar--se de Deus, louvar e adorar em primeiro lugar, quando vai à Igreja, será mais abençoado, (as bênçãos o alcançarão) e terá prazer em dizimar e ofertar. Deus quer que a nossa vida seja uma oferta constante de sacrifício em louvor e adoração (Sal. 50:14; 1a Ped. 2:5; Heb. 13:15; Rom. 12:1-2).

B) DÍZIMO
Significa 10% (dez por cento). Quem ganha cem, entrega de dízimo dez e fica com noventa, etc... Devemos dizimar como recebemos; seja por semana, por quinzena ou por mês. Quem trabalha por conta própria, deve anotar tudo que gasta para o seu labor, tudo que recebe e dizimar do lucro que teve. Marido e mulher devem somar a renda dos dois, dividir, e dizimar a metade cada um. Devemos dar às crianças e aos jovens (enquanto não têm salário), ofertas para entregarem ao Senhor, para que aprendam e se forme neles o caráter bíblico.
O dízimo deve ser tirado do total bruto de toda a nossa renda. Deus entregou o Mundo aos Homens e exigiu apenas 10% (como que um imposto) de tudo o que produzissem. Assim, o dízimo pertence a Deus. Não devemos usar em relação ao dízimo as expressões dar o dízimo ou pagar o dízimo mas sim entregar o dízimo, pois estamos entregando a parte que é de Deus, daquilo que Ele já nos tem dado.

C) OFERTA ALÇADA E OFERTA VOLUNTÁRIA
Oferta alçada é aquela oferta ou esforço extra, para uma necessidade de momento, além do dízimo e da oferta voluntária. Exemplo: compra de terreno para a Igreja, construção de templo novo ou reforma do existente, etc... Voluntária ou de gratidão é aquela oferta que devemos dar com o propósito de agradar a Deus. Tanto a oferta alçada como a voluntária não têm valores estipulados. Devemos dar conforme sentirmos em nosso coração (2a Cor. 9:6-7).
A construção do Tabernáculo no deserto foi assim: Deus mandou trazer ofertas alçadas (Ex. 25:1-9). O povo trouxe tanto que Moisés mandou parar de trazer porque já havia de sobra (Ex. 35:24; 36:3-7). Esta é a ordem de preferência de Deus (Deuteronômio 12:6). Primeiro: oferta de sacrifícios (= render-se inteiramente a Cristo para o culto, louvor e adoração a Deus, e serviço da Sua obra). Segundo: dízimo. Terceiro: oferta alçada. Quarto: oferta voluntária ou de gratidão, etc...

2)  FAÇA UMA PROVA COM DEUS
Vejamos Mal. 3:7-12. Para quem não entrega o dízimo e as ofertas, o v. 8 e 9 diz que está roubando a Deus. Diz que são amaldiçoados os que assim procedem. Esta maldição é fruto do pecado de ser infiel. Deus retira a sua graça, a sua proteção e não repreende o devorador (v.11). Então o maligno atua contra essas pessoas. Gastam demais com coisas desnecessárias, imprevistos, médicos, farmácia, o ladrão, etc... Parece que recebem o salário num saco furado (Ageu 1:5-6). O dinheiro não dá para nada. Conhecemos pessoas que viviam assim, mas quando passaram a entregar a Deus fielmente o dízimo e as ofertas, Deus mudou tudo em suas vidas, prosperaram e tiveram fartura de tudo. Confira Sal. 34:9-10; 37:25.
Dízimo e ofertas são o único assunto na Bíblia, em que Deus desafia o Homem a prová-Lo (Mal. 3:10). Deus quer que cada um de nós faça de Cristo o Senhor de sua vida. Para que Deus aceite o que Lhe oferecemos, primeiro devemos nos dar a Ele por inteiro e depois à Igreja para servi-Lo (2a Cor. 8:1-5 e v. 9). Observe que a oferta de Abel foi aceita, mas antes o Senhor aceitou o próprio Abel. Caim não foi aceito. Conseqüentemente, sua oferta também não foi (Gen. 4:3-5).

3) O DÍZIMO É UMA QUESTÃO ESPIRITUAL
coraçaoDeus é o dono do Mundo e dos que nele habitam (Sal. 24:1). Quando alguém crê em Jesus e não sente o desejo de ser fiel a Deus nos dízimos e ofertas, precisa de libertação (João 8:32 e v. 36; 15:3; Luc. 21:34-36). Em 1a Cor. 6:19-20 diz que nós não somos donos de nós mesmos, mas somos propriedade exclusiva de Deus. Nos Salmos (39:5-6; 90:10; 144:4) vemos que nossos dias são como a sombra, passam rapidamente e nós voamos.
Já 1a Tim. 6:7-12 diz que nada trouxemos para este Mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males. (Veja em casa Luc. 12:13-34 e atente nos versos 20, 21, 31 e 34).

4) AS BÊNÇÃOS DA FIDELIDADE:
Os dízimos e as ofertas são utilizados na manutenção da obra de Deus, para pagar a preparação e o salário dos pastores e missionários (1a Cor. 9:13-14), construir ou reformar os templos, adquirir móveis e utensílios para a Igreja, despesas gerais de seu funcionamento, ajuda a irmãos muito pobres, etc... Obs. Os pastores também entregam a Deus o dízimo do que recebem (Números 18:26-28). A fidelidade é como um atestado de que a vida espiritual está bem. Todas estas coisas e muitas outras só podem ser realizadas se houver pessoas fiéis nos dízimos e ofertas.
Foi por isso que Deus disse: "Trazei todos os dízimos e ofertas à casa do tesouro do Senhor, para que haja mantimento na minha casa... (Mal. 3:8-10)”. É benção para nós participarmos da obra de Deus com dízimos e ofertas. Em Mal. 3:7-12 temos 7 promessas de bênçãos para os que são fiéis e muitíssimas mais em toda a Bíblia. 1a v.7, Eu me tornarei para vós. 2a v.10, abrirei sobre vós as janelas do Céu. 3a v.10, derramarei benção sem medida. 4a v.11, repreenderei o devorador. 5a v.11, a videira vos não será estéril. 6a v.12, sereis felizes. 7a v.12, sereis terra deleitosa. Obs.
Há servos de Deus fiéis que gastam no supérfluo, esbanjam e desperdiçam sem medida e vivem em dificuldade. A Bíblia é contra este tipo de conduta. Peçamos a Deus sabedoria para administrar bem o que ganhamos e então teremos fartura de tudo.

5) ONDE ENTREGAR O DÍZIMO E OFERTAS
O membro da Igreja não deve dividir seu dízimo ou reduzir suas ofertas para ajudar em outra Igreja. Se fizer isto, estará administrando os recursos de Deus por conta própria, contrariando a Bíblia. A administração é feita por pessoas eleitas e aprovadas pela assembléia da Igreja, investidas dessa autoridade, que recebem orientação de Deus para esse ministério. Todo crente, seja batizado ou não, membro da Igreja ou não, deve ser fiel a Deus no dízimo e ofertas.
Em Atos 20:35 diz: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”. Portanto, entregue o seu dízimo e ofertas na Igreja de onde você é membro, pretende ser ou está freqüentando (Mal. 3:10). Porém se sentir desejo de ajudar alguma outra Igreja ou alguma pessoa em particular, deve fazê-lo, mas com recursos extras, sem diminuir o que costuma entregar em sua Igreja.

6) A QUEM E COMO ENTREGAR O DÍZIMO E OFERTAS
dizimoEsteja consciente de que quando você coloca seus dízimos e ofertas no gazofilácio, ou arca da Igreja, está entregando nas mãos de Deus. Os recursos passam a ser de Deus que os entrega à Igreja para administrá-los na Sua obra (Num. 18:26; Mal. 3:10). Devemos entregar com alegria, amor, prazer e ações de graças, como parte do culto a Deus. Consagrar a Deus o que Lhe entregamos e agradecer por tudo que nos tem dado (2a Cor. 9:7). Estudando a Bíblia e orando, seremos quebrantados e libertados para sermos fiéis a Deus em dízimos e ofertas.

7) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Romanos 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
O dízimo e as ofertas foram instituídos por Deus desde o princípio e para todos os tempos. Dízimo é 10% do que se ganha. As ofertas serão conforme a nossa decisão. A principal oferta que Deus quer de nós é a nossa própria vida doada a Ele,eaoferta do sacrifício de louvoreadoração. Destas dependem as outras porque o dízimo é uma questão espiritual.
Cristo quer ser Senhor de nossa vida para nos usar na Sua obra. Todos os que são infiéis a Deus nos dízimos e ofertas vivem debaixo da maldição deste pecado. Porém os que são fiéis vivem felizes e de nada têm falta. Faça uma prova com Deus. A manutenção da obra de Deus é realizada com os dízimos e as ofertas. Separe o dízimo e as ofertas do bruto antes de suas despesas. Entregue-os a Deus na Igreja com alegria e gratidão e seja abençoado. Leia a Bíblia.Comece pelo Novo Testamento. Amém

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TEMA: BATISMO EM AGUAS

INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje: o início do batismo cristão, a fórmula bíblica do batismo, por imersão e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, quem não deve e quem deve ser batizado, o significado e a finalidade do batismo, e a responsabilidade do batizando.

1)  O INÍCIO DO BATISMO CRISTÃO
BatismoO batismo cristão não é um sacramento como ensina a Igreja Católica. A palavra sacramento não existe no Novo Testamento; provém do latim e significa: "o meio de alcançar a graça divina". Jesus não nos deixou nenhum sacramento. Jesus nos deixou duas ordenanças: O Batismo é a primeira ordenança, e a Ceia do Senhor é a segunda”. Convém que todo salvo seja primeiro batizado, para depois participar da Ceia. O batismo cristão começou com o Senhor Jesus. Ele foi o primeiro, ao ser batizado por João Batista.
João era chamado de "Batista" ou o "emergidor" por causa do batismo que Deus lhe mandara realizar. Este batismo, conhecido como batismo de João ou de arrependimento (Mat. 3:5-8 e Atos 19:1-5), era temporário, pois visava a preparar o povo para receber Jesus, fazendo a transição da lei e profetas do Antigo Testamento, para o Evangelho de Cristo no Novo Testamento. O batismo de João Batista era para quem queria arrepender-se e ser salvo. O batismo cristão é para quem já se arrependeu e já está salvo. Jesus não necessitava de batismo, mas batizou-se, dando-nos o supremo exemplo como Homem (Mat. 3:13-17).

2) O BATISMO CRISTÃO É POR IMERSÃO
Há igrejas que batizam por aspersão ou borrifação. Usam a palavra “rantizo” do grego, que significa aspergir ou salpicar. A palavra batismo é apenas transliterada do grego “baptizo”. ”Baptizo“ significa imergir ou mergulhar. Sempre que a Bíblia se refere ao batismo, a palavra usada é “baptizo e nunca rantizo”. Em Rom. 6:3-5 alguns símbolos reforçam o ensino sobre o batismo por imersão, como: "sepultados pelo batismo", "plantados à semelhança da sua morte pelo batismo", etc..
Outros exemplos são o batismo de Jesus e do eunuco (Mat. 3:16; Atos 8:38-39), através das expressões: ”desceram à água” e “saíram da água”. Se o batismo fosse por aspersão, bastaria um copo d’água para salpicá-la na cabeça. Ao contrário, é necessário haver abundância de água para o ato batismal, pois a fórmula bíblica do batismo é por imersão. Tanto o que batiza como o que é batizado, ambos descem às águas.

3) O BATISMO CRISTÃO É EM NOME DA TRINDADE
 O Senhor Jesus determinou que o batismo seja feito em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há igrejas que batizam só em nome de Jesus. Elas se apóiam em alguns textos de: (Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5) que falam sobre batismo em nome do Senhor Jesus. Os textos de Atos falam de batismo feito na autoridade do Senhor Jesus (Mat. 28:18), envolvendo, portanto, toda a Trindade.
Os textos citam apenas o nome de Jesus para distinguir (fazer diferença) de outros batismos da época, como o batismo de João, o batismo dos prosélitos, o batismo dos essênios, etc.. Quando o próprio Senhor Jesus foi batizado, a Trindade estava presente (Mat. 3:16-17). Em Mat. 28:18-20 Jesus determinou o batismo em nome da Trindade.
Portanto, a fórmula bíblica correta para o batismo é em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todo salvo que primeiro quer conhecer tudo da Bíblia para depois batizar-se, contraria o texto acima, onde está claro que o salvo deve batizar-se, e depois, continuar aprendendo sempre mais de Deus.

4) QUEM NÃO DEVE SER BATIZADO
Não deve ser batizada a pessoa ainda perdida. Também não devem ser batizadas crianças recém-nascidas, e as que ainda não atingiram a idade da razão e consciência de pecado. O batismo de criança não tem valor nenhum e cria uma doutrina errada na mente dos adultos. Não existe batismo de criança na Bíblia. A criança ainda não pode crer e crer é um ato de fé.
Ninguém pode exercer fé no lugar da criança, nem por qualquer outra pessoa. Cada um responde por si diante de Deus (Rom. 14:12). Pela criança responde a sua inocência (Luc. 18:15-17). Se morrer sem consciência de pecado está salva. Nós costumamos apresentar as crianças a Deus, conforme o desejo dos pais, consagrando-as e orando para que Deus as abençoe e as livre do mal.
Trata-se de uma tradição bíblica muito importante desde o Antigo Testamento. Era feito sempre pelos judeus. O Senhor Jesus, com oito dias de nascido, foi levado ao Templo para ser apresentado e consagrado a Deus (Luc. 2:21-24). Porém isto nada tem a ver com o batismo. Jesus nos deu o supremo exemplo em tudo. Jesus batizou-se com quase 30 anos (Luc. 3:21-23).

5)  QUEM DEVE SER BATIZADO
Em Atos 8:36-38 há uma pergunta sobre a condição para o batismo. A resposta é: O batismo é lícito a todo o que crê, isto é, que tem certeza da salvação. Em Marc. 16:16 Jesus diz: "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado". Cremos ser esta a interpretação do texto: o “crer” no original grego tem um sentido amplo, abrangendo também a salvação de todos os males desta vida.
Aquele que tem certeza da salvação e não quer batizar-se, desobedece à ordenança de Jesus. Desobediência é pecado e o pecado produz males e sofrimentos. Jesus quer nos salvar também desses males e sofrimentos nesta vida, mas isto está condicionado à obediência, a toda a vontade de Jesus, incluindo-se aí o batizar-se.
O batismo não salva nem ajuda a salvar e não lava os pecados de ninguém. Da mesma forma, as boas obras não salvam nem ajudam a salvar. Lembre-se: Jesus salva sozinho. Compare, João 3:16-18; Rom. 3:20 e 28; Ef. 2:8-9. O batismo só deve ser ministrado a quem já se converteu a Jesus; quem tenha experimentado arrependimento sincero de pecados, tenha crido pela fé em Cristo, tenha certeza do perdão e da salvação.
Todo aquele que já passou por essa experiência sente o desejo incontrolável de selar a sua fé pelo testemunho público do batismo. Assim, deve ser batizado todo aquele que já está salvo, para cumprir e obedecer à ordenança do Senhor Jesus. A Bíblia nos mostra vários exemplos. Todos que criam, e eram salvos, eram logo batizados (Atos 2:38 e 41; 8:12 e 16; 8:36-38; 9:18, etc.). O batismo em águas nada tem a ver com o batismo no Espírito Santo. No entanto, todos devem orar pedindo o batismo no Espírito Santo...

6) SIGNIFICADO E FINALIDADE DO BATISMO         
batismoO ato do batismo é um momento de alegria no Céu. É um ato solene, festivo e de grande importância para a vida do batizando e da Igreja que o recebe. Quando o salvo desce às águas batismais e é coberto por elas, declara que, ao crer em Jesus, morreu para o mundo de pecado e foi sepultado com Cristo.
Simbolicamente, quando ele sai das águas, está declarando que ressurgiu para viver uma nova vida em Cristo (Rom. 6:6-14; Col. 2:12).
Assim, o significado do batismo é morte, sepultamento e ressurreição. Quando somos batizados, declaramos que Cristo morreu na cruz pelos nossos pecados para que nós morrêssemos para o pecado. Declaramos, ainda, que nos arrependemos, cremos pela fé e aceitamos a Cristo e Seu sacrifício como único meio de salvação, que recebemos o perdão, estamos salvos e seguros em Cristo e dispostos a servi-Lo e segui-Lo todos os dias da nossa vida.
Portanto, a finalidade do batismo é dar testemunho público da fé e salvação em Jesus Cristo. Com o ato do batismo, proclamamos sem palavras e publicamente, e especialmente diante da Igreja, a salvação e a transformação que Jesus realizou em nosso interior. Isto glorifica ao Senhor (1a Cor. 6:20).           
7) A RESPONSABILIDADE DO BATIZANDO
O batizando deve estar liberto de toda a sorte de vícios e jogos (João 8:32 e 36; Luc. 21:34-36), ter sua situação matrimonial legal (1a Cor. 6:18) e vestir-se de forma decente (1a Tim. 2:9-10; 1a Ped. 3:1-7). A Bíblia diz (1a Cor. 11:14-15; Ez. 44:20) que é desonra para o homem usar cabelo comprido, mas para a mulher, isto lhe é honroso. O batismo é um ato de seriedade e de responsabilidade. O batizando deve ter certeza de que já está salvo (Atos 8:36-38).
Se o salvo morrer sem ter oportunidade de ser batizado irá para o Céu. Foi o caso do ladrão da cruz (Luc. 23:33-43). Quando você creu em Cristo e foi salvo, passou a fazer parte da Igreja ou o corpo de Cristo mundial, e passou à posição de filho de Deus. Quando você é batizado (não havendo nenhum impedimento), passa também a ser membro da Igreja local. Isto lhe concede direitos e deveres.

A) DIREITOS
Como membro, você tem direito de votar e ser votado para cargos ou funções nas assembléias da Igreja, participar das discussões e dar opiniões, participar da Ceia do Senhor, etc...

B) DEVERES
 Você tem o dever de manter comunhão com seus irmãos em Cristo, manter os cultos com sua presença, ser fiel em tudo na sua vida em geral, diante de Deus e dos homens. Ser fiel nos dízimos e ofertas, participar da vida ativa da Igreja, servindo a Deus de coração. Dar testemunho compatível com o Evangelho em todos os ângulos da sua vida, etc..
Deve consagrar a Deus sua vida, sua família e tudo o que possuir ou o envolver. As figuras abaixo dão a idéia do culto do batismo. Você estudou a Bíblia, creu e está salvo. Convidou para o seu batismo os familiares, vizinhos, conhecidos, amigos e até os inimigos. Todos assistem e juntos com o coral adoram a Deus pelo seu batismo.

C) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Ef. 2:8-9; Isaias 53:4-6).
 
CONCLUSÃO
O batismo cristão começou com Jesus. Não é um sacramento mas a primeira ordenança. Deve ser feito por imersão e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O batismo assim como as boas obras não salvam nem ajudam a salvar. O batismo é para os salvos. Todo o salvo deve batizar-se, obedecendo à ordenança de Jesus. Dando o testemunho público de sua fé e salvação em Jesus Cristo. Deve integrar-se à vida ativa da Igreja, sempre exercendo seus direitos e deveres, sendo abençoado e sendo uma bênção. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento. Amém.

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TEMA: CRESCIMENTO ESPIRITUAL

INTRODUÇÃO
É muito importante este estudo, pois quem não cresce espiritualmente não está bem. Vamos estudar hoje: características do crescimento, a necessidade de limparmos tanto a vida material como a espiritual para crescermos, a necessidade de crescimento espiritual, a finalidade do crescimento e como crescer espiritualmente.

1) CARACTERÍSTICAS DO CRESCIMENTO
crescerCrescer é algo natural e normal para todos os seres vivos. Na vida espiritual também é assim. É Deus que nos dá o crescimento espiritual (1a Cor. 3:6-7).
Somos comparados a um edifício em construção (Efésios 2:20-22). Só depende de nós fazermos a nossa parte; desejando (1a Ped. 2:1-2) e procurando crescer sempre (João 15:3-7).
As características básicas do crescimento espiritual são duas: é Deus quem dá o crescimento espiritual. Porém nós é que temos de buscá-lo. Deus manda que peçamos o crescimento e Ele dará (Luc. 11:9-13; Mat. 7:7-11). Deus quer que cresçamos em tudo aquilo que é de Jesus Cristo.

2) LIMPE A VIDA MATERIAL E CRESÇA
"Para que cresça o lado espiritual é necessário limpar o lado material". Ore pedindo a libertação de tudo que é contrário à Palavra de Deus (João 8:32 e v. 36). Mantenha para com seus vizinhos, seus familiares e em seu trabalho, a mesma conduta que tem na Igreja; devemos vigiar nossa vida material e tomar a decisão firme de viver conforme os padrões do Evangelho. Exemplos: Abandonar os bailes, boates, carnaval, bebida alcoólica, roda dos escarnecedores, prostituição e ser fiel na vida matrimonial (Sal. 1:1-3; Mal. 2:14-15; Prov. 23:27-33; 1a Cor. 6:18-20).
Após abandonar estas coisas, devemos vigiar sempre estas áreas. Manter a vida material limpa, usar linguagem e irrepreensível, não nos conformar com este mundo e não aceitar a influência da mídia e do meio social em que vivemos, aferindo todo o nosso modo de viver com o que ensina a Bíblia (Rom. 12:1-2; Filip. 4:8; Tiago 4:3-4; Tito 2:8).

3) LIMPE A VIDA ESPIRITUAL E CRESÇA
Na área espiritual devemos limpar nossa vida de todas aquelas coisas do mundo que nos envolveram antes de sermos crentes. Exemplos: abandonar as crendices tais como: não passes debaixo de escada, não toques, não proves, não manuseies, penitência ou sacrifício para sermos salvos, doutrina, tradição ou costumes religiosos que recebemos de nossos familiares, contrários à Palavra de Deus (Cols. 2:20-23; Marc. 7:6-13; 2a Cor. 6:14-18). Abandonar todas as superstições e objetos que usávamos com o propósito enganoso de nos livrar do mal.
Abandonar todas as promessas feitas aos santos (imagens), assim como a crença neles, pois é idolatria e jogá-los fora (Deut. 7:25-26; Sal. 97:7; 135:15-18). "Oremos epeçamos a Deus poder para limpar a nossa vida espiritual de todas essas coisas contrárias do passado". Devemos crescer no conhecimento de Cristo (Cols. 1:10; 2a Tes. 1:3).
Crescer na graça e em ações de graças (Cols. 2:7; 2a Ped. 3:18). Crescer em santidade e em amor (1a Tes. 5:23; 3:12; 1a Ped. 1:22). Crescer na unidade da fé e em tudo que é de Jesus. Não desanimemos, sejamos fortes e corajosos e busquemos isto de coração. Então, veremos o bom resultado: receberemos crescimento espiritual em todos os sentidos, tanto para edificação de nossa própria vida como para edificação da Igreja, até chegarmos à estatura do varão perfeito que é Cristo (Efésios 4:11-13).

4) A NECESSIDADE DE CRESCIMENTO
Se uma criança não cresce, algo não está bem. Assim como é necessário que a criança cresça e torne-se adulta, tenha uma vida normal e saiba como se conduzir, também é necessário crescermos na vida espiritual e sermos adultos, vivermos com segurança dentro da Palavra de Deus fazendo a Sua obra. Além disso, Deus quer nos revelar muitos mistérios ocultos e segredos em Sua Palavra (Cols. 1:27-28; Amós 3:7). Deus deseja nos encher das riquezas celestiais ainda nesta vida, já nos preparando para as abundâncias dos Céus.
Todos temos necessidade de crescimento espiritual, para podermos receber as riquezas espirituais que Deus quer nos dar, vivermos em pé na Sua presença e fazermos a Sua obra. Porém só os que crescem espiritualmente podem entender e receber tais bênçãos (1a Cor. 2: 9-16; Efésios 1:17-19; 2:7).
 
5) A FINALIDADE DO CRESCIMENTO
A finalidade do crescimento espiritual é não sermos mais meninos espirituais, levados em roda por todo vento de falsas doutrinas. Vivermos bem ajustados no corpo de Cristo, que é a sua Igreja, servindo a Deus. Estarmos firmes e seguros na força e no poder de Deus. Firmes contra as hostes do mal e suas ciladas. Firmes para resistir no dia mau, empunhando a Palavra da Verdade, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito Santo que é a Palavra de Deus. Com isto apagaremos todos os dardos inflamados do maligno.
Esta é a finalidade do crescimento espiritual: não sermos enganados nem derrubados por falsas doutrinas, recebermos o alimento espiritual sólido, alcançarmos a maturidade espiritual, estarmos firmes em Cristo fazendo a Sua obra e produzindo frutos para glória de Deus. Assim, venceremos toda a obra do mal, receberemos as riquezas dos Céus e cresceremos no conhecimento de Deus (Heb. 5:12-14; Efésios 4:14-16; 6:10-18).

6) COMO CRESCER ESPIRITUALMENTE
Crescer espiritualmente é muito importante, mas depende de uma decisão pessoal. Quando o assunto é importante, nós arranjamos tempo para tudo. Deus está sempre pronto a nos dar o crescimento. Façamos, pois, a nossa parte, conforme as letras (A), (B) e (C) a seguir e cresceremos.

A) ESTUDAR A BÍBLIA TODOS OS DIAS
palavra de DeusEm Oséias 4:6; 6:3, 6 diz: "o meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento de Deus. Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor. Porque Eu quero misericórdia, e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos". Assim, necessitamos de estudar e meditar na Bíblia todos os dias (Josué 1:8-9), aprendendo de Jesus (Mat. 11: 28-30), aplicando a Palavra à nossa vida e guardando-a no coração (João 6:63; 15:3; Apoc. 1:3). Participar sempre da escola dominical para aprendermos mais de Deus. Reestudar em casa todos estes assuntos.

B) VIDA DE ORAÇÃO DIÁRIA
Devemos orar várias vezes todos os dias (1a Tes. 5:17), vigiar em oração (Luc. 21:36). Devemos viver todos os dias de nossa vida pré-dispostos a crescer espiritualmente, mantendo comunhão diária com Deus em oração, e orar para que haja crescimento na Igreja (João 14:13-14 e v. 23; 15:11 e v. 16; Atos 1:14; 2:41-42; 4:4).

C) SERVIR A DEUS DIARIAMENTE
 
Servir a Deus todos os dias através de um viver honesto, em retidão e justiça perante Deus e os homens. "Uma vida de verdadeiro testemunhocristão" (Sal. 100: 1-5; Ex. 23:25). Se possível, fazer o culto doméstico diariamente em família (Deut. 6: 6-9). Participar, se possível, de todos os cultos da Igreja integrando-se em suas atividades (Atos 2:42-43 e v. 46; João 12:26; 5:17).
Servir a Deus todos os dias, testemunhando e ensinando aos outros o que já aprendemos, dizendo-lhes que só em Jesus Cristo há salvação (Atos 5:42; 4:12). Obedecer sempre à vontade de Deus (1o Sam. 15:22-23). Vigiar para que o pecado não nos envolva, mas, se envolver, arrependermo-nos logo, abandoná-lo e pedir o perdão e a purificação pelo sangue de Jesus (1a João 1:7).

7) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
É Deus quem dá o crescimento espiritual, mas nós é que temos de busca-lo. Devemos limpar tanto a vida material como a espiritual para crescer. Todos temos necessidade de crescer espiritualmente para não sermos enganados nem derrubados.
Deus quer que cresçamos e busquemos isto de coração. A finalidade é sermos adultos espirituais, vivermos firmes em Cristo, vencendo todo o mal, recebermos as abundantes bênçãos de Deus e fazermos a Sua obra como Ele quer.
Nós cresceremos espiritualmente através do estudo da Bíblia, da oração e do servir a Deus todos os dias. Aprendamos de Cristo. Cresçamos em Cristo. Vivamos em Cristo e sirvamos a Cristo, Amém. Leia a Bíblia...Comece pelo Novo Testamento.

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TEMA: A SANTIFICAÇÃO

INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje: definição de santificação, o conceito de santo na Bíblia e no mundo, a necessidade de santificação, porque nosso corpo não se converte e luta contra o nosso espírito; a nossa parte e a parte de Deus na santificação. Deus nos santificará pelo poder de Sua Palavra, do sangue de Jesus e do Espírito Santo. E as bênçãos da santificação.

1) DEFINIÇÃO DE SANTIFICAÇÃO
adoradorO conceito de santificação ou de santo na Bíblia é exatamente o oposto do conceito do mundo. As pessoas não crentes entendem como santos as imagens de escultura. Essas coisas, de inspiração maligna, enganam e levam à condenação milhares de pessoas em todo o Mundo. Em Êxodo 20:1-6 (os Dez Mandamentos da Lei), Deus proibiu fabricar, crer e adorar imagens. Em Deut. 7:25-26; 27:15 Deus determina que todas as imagens sejam destruídas, pois são maldições. Todo milagre que ocorre nesses meios é falso e de origem maligna (2a Tes. 2:9).
Na Bíblia, o conceito de santificação significa tornar santo; e ser santo significa ser separado ou consagrado para uso exclusivo de Deus. A palavra santo na Bíblia refere-se a três tipos de pessoas: A Deus, aos Anjos e aos crentes salvos. A Deus no grau Santíssimo. Toda a essência da natureza de Deus é Santa. Só Deus é Santíssimo em Si mesmo e fonte de toda a santidade.
Nós não temos santidade em nós mesmos, mas recebemos da fonte que é Deus (Is. 6:1-3; 30:15; 1a Ped. 1:16). Os Anjos são santos porque assim foram criados por Deus (Apoc. 14:10; Luc. 9:26). Os crentes salvos são santos, porque, ao crerem em Jesus, foram separados para Deus, tanto os vivos como os salvos que já morreram, porque no Céu a vida continua. Todo o milagre que ocorre em nosso meio é feito por Deus, que atende às nossas orações, e não por nós (1a Cor. 1:2; Sal. 149:5; Tiago 5:14-16).

2) OS DOIS SENTIDOS DA SANTIFICAÇÃO
A santificação faz parte do plano da salvação e começa no momento em que nos convertemos. A santificação existe em dois sentidos. O primeiro é quando pela cremos em Jesus e fomos salvos. Deus nos perdoou, justificou, regenerou e passou a chamar-nos santos, porque, nos olha salvos em Jesus Cristo e separados para Deus. O segundo é um processo contínuo e progressivo de aperfeiçoamento espiritual e de experiência cristã, na vida das pessoas salvas. E é sobre este segundo sentido que vamos estudar hoje (2a Cor. 6:14-18; 7:1).

3) A NECESSIDADE DE SANTIFICAÇÃO
A) NOSSO CORPO NÃO SE CONVERTE
Cada um de nós é um ser triúno: espírito, alma e corpo. A consciência é a voz do nosso espírito; as emoções são a voz da nossa alma; e os 5 sentidos são a voz do nosso corpo. É no nosso espírito que Deus fala conosco. A nossa alma faz a ligação entre o espírito e o corpo, entre o espiritual e o material. A pessoa em si é o espírito humano, que possui uma alma e habita no seu corpo.
Ao crermos em Jesus, fomos salvos por inteiro: espírito, alma e corpo. Fomos recriados e nascemos de novo, passamos a ser filhos de Deus, e a partir daí o Espírito Santo habita em nosso espírito. Tudo foi feito novo, mas só em nosso espírito (2a Cor. 5:17). Nossa alma é liberta pelo poder da Palavra de Deus (Tiago 1:21; João 8:32 e v. 36; 15:3; Sal. 19:7).
A salvação do corpo é a ressurreição em corpo espiritual santo após esta vida. Nós recebemos poder em nosso espírito para trazer nosso corpo em obediência a Deus, porque a inclinação da nossa carne é inimizade contra Deus. Porquanto o nosso corpo não se converte; continuará pecaminoso e com desejo de pecado até a morte. Assim, necessitamos de santificação, para vencer a tendência do nosso corpo ao pecado (Rom. 8:5-16).
 B) A CARNE LUTA CONTRA O ESPÍRITO
O processo de santificação é uma luta sem trégua contra os desejos pecaminosos da nossa carne, que luta contra o nosso espírito, para que não façamos o que queremos. É como se fossem duas pessoas brigando dentro de nós. É o velho homem lutando contra o novo homem (Cols. 3: 1-10). Assim, a santificação é necessária porque o nosso corpo não se converte.
Nossa carne luta contra o nosso espírito dificultando a santificação de todo o nosso ser. Em Gen. 4:5-7; Gal. 5:16-21 fala dos desejos da carne. À medida que vencemos a nossa carne, recebemos o fruto do Espírito (Gal. 5:22-25).

4) A NOSSA PARTE NA SANTIFICAÇÃO
A) DECIDAMOS SANTIFICAR-NOS
A santificação exige disposição permanente de buscá-la e esforço para vencer a nossa carne. Dentro do plano da salvação está a santificação, que começa na conversão. A nossa participação começa com o desejo de santificação. Devemos consagrar a Deus o nosso espírito, alma e corpo.
Separar-nos do mundo de pecado e dispor-nos a andar com Deus. Saibamos possuir nosso corpo em santificação e honra. Lembremos que nosso corpo é templo do Espírito Santo. Devemos mortificar pelo espírito todos os desejos pecaminosos do nosso corpo (1a Ped. 2:1-2; 1a Ped. 1:15-16 e v. 22; Rom. 12:1-2; 1a Tes. 4:3-4; 1a Cor. 6:18-20; Sal. 1:1-3).
B) SANTIFIQUEMOS A LINGUAGEM
Não falemos chocarrices, palavras torpes (palavrões) e não mintamos (Ef. 5:4; 4:25 e v. 29). Não digamos palavras como: “nossa!”, “nossa senhora!”, “virgem!”, “minha nossa!”, “meu são!”, “cruz credo!... Estas expressões são malignas. Ame os seus queridos, mas nunca diga: "adoro meu filho, meu marido, minha esposa, esta roupa”, “ou, adorei sua comida”, etc... As pessoas querem dizer que amam ou gostam muito. Porém, no reino espiritual, a palavra adorar mantém o significado de adoração. A Bíblia diz que a Deus devemos adorar e, nestes casos, Deus se entristece e Satanás recebe essa adoração. Façamos uma limpeza em nossas palavras. Usemos vocabulário compatível com a Bíblia.
Sobre a língua leiam Tiago 3:3-12. Nossa língua é terrível. Em Mat. 12:34-37 trata deste assunto; Jesus diz, no verso 37, "por tuas palavras serás condenado e por tuas palavras serás justificado". Leiam sobre a conduta Efésios 4:17-32; 5:1-21; 6:10-18. Vistam-se decentemente (1a Tim. 2:9-10; 1a Ped. 3:1-6; 1a Cor. 11:14-15).
Abandonem os vícios e jogos como do bicho, cartas, loterias, raspadinhas, bingos, etc... (Prov. 13:11; 28:8 e v. 20; Ecl. 5:10; Jer. 17:11). “Todo o crente deve orar pedindo o batismo no Espírito Santo e poder para vencer a si mesmo. Em 2a Cor.10:4-5 diz que nós recebemos armas espirituais paravenceronossoeu,o poder do pecado e as fortalezas do mal. Destruir os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levar cativo todo o entendimento à obediência de Cristo”. Sem santificação ninguém verá a Deus (Heb. 12:14). Busque com fé e você receberá.
5) A PARTE DE DEUS NA SANTIFICAÇÃO
Deus está pronto a nos santificar. Porém nós limitamos a operação de Deus na santificação pelo grau de nossa participação. Façamos a nossa parte, através do estudo da Bíblia, da oração, do serviço e da adoração a Deus. Então Deus nos santificará de dentro para fora, operando em nosso espírito, alma e corpo. Ele nos dará poder na área espiritual para santificar a área material. Assim, nosso exterior (corpo) refletirá a santificação do nosso interior.
A) DEUS NOS SANTIFICA PELO PODER DA SUA PALAVRA
É inquestionável o poder santificador da Palavra de Deus. Só operará, porém, sobre os que estudam a Bíblia (João 17:17; 15:3; 6:63; Sal. 119:9-11 e v. 105; Ef. 5:26).
B) DEUS NOS SANTIFICA PELO PODER DO SANGUE DE JESUS
O poder do sangue de Jesus purifica-nos de todo pecado (já arrependido e abandonado) (1a João 1:7) e opera na nossa santificação (Heb. 9:14; 10:10; 13:12).
C) DEUS NOS SANTIFICA PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO
A Trindade Santa atua purificando o crente, para que seja santificado em todo o seu ser triúno: espírito, alma e corpo (1a Tes. 5:23; 2a Tes. 2:13; 1a Ped. 1:2). Se fizermos a nossa parte, então Deus usa o poder do Espírito Santo, junto com o poder da Sua Palavra e do sangue de Jesus, e nos santifica. Um dia lá no Céu receberemos a santificação em plenitude.

6) AS BÊNÇÃOS DA SANTIFICAÇÃO
Orando de joelhosQuanto maior for o crescimento em santificação, maior será a nossa certeza e segurança de salvação e vida eterna com Deus. Teremos maior conhecimento de Deus e receberemos poder e riquezas espirituais (Ef. 1:17-19).
Teremos um caráter de acordo com a Sua vontade (santo). A santificação nos torna cada vez mais participantes da natureza divina (2a Ped. 1:4), faz-nos agradáveis a Deus e pela fé contemplamos a Sua glória.
Faz-nos aptos para servirmos a Deus como Ele quer e sermos vitoriosos. Então podemos adorar a Deus como Ele deseja: em espírito e em verdade (João 4:23-24). Confira sobre adoração Sal. 148; 150; 95:6; 96:9. No Céu, Deus é sempre adorado, veja Apc. 4:10-11; 5:14; 7:11; 11:16; 19:4. A verdadeira adoração a Deus é fruto da santificação. As figuras abaixo lembram: estudo da Bíblia, oração, servir e adorar a Deus.

7) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e v. 28; Efésios 2:8-9; Isaias 53:4-6)

CONCLUSÃO
Santificação significa tornar santo e ser santo significa ser separado ou consagrado para uso exclusivo de Deus. Necessitamos de santificação porque nosso corpo não se converte. A santificação exige disposição permanente de buscá-la e esforço para vencermos a nossa carne. Exige separação do mundo de pecado e consagração a Deus da nossa vida e linguagem.
Então seremos santificados pelo poder da Palavra de Deus, do sangue de Jesus e do Espírito Santo. Receberemos poder e riquezas espirituais que Deus quer nos dar, seremos vitoriosos na obra do Senhor e teremos comunhão íntima e profunda com Deus em oração e adoração. Leia a Bíblia, comece pelo Novo Testamento e depois o Antigo. Amém.

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TEMA: RESSURREIÇÃO E GLORIFICAÇÃO

INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje: explicação sobre este Curso, definição de ressurreição, ressurreição de salvos e perdidos, quando será e como será, os detalhes, e como viveremos depois.

1) EXPLICAÇÃO SOBRE ESTE CURSO
Este Curso é composto de 14 estudos, e produz, na vida de todos os que crêem, uma base ampla e segura de vida cristã, certeza absoluta de salvação, e a convicção segura de um dia morar com Cristo no Céu de glória eterna. Começa com o estudo zero, que é uma introdução, mais 7 doutrinas básicas da salvação e mais 6 estudos de edificação.
As 7 doutrinas básicas da salvação podemos dividir assim: os estudos 1, 2, 3 e 4 tratam da plena e completa salvação: 1-Arrependimento, o Homem abandona o pecado e crê somente em Jesus. 2-A fé, o Homem aceita o sacrifício de Jesus, converte-se e é salvo. 3-Perdão, o Homem é perdoado e justificado pela graça, mediante a fé em Cristo. 4-Regeneração, o Homem é transformado e se torna semelhante a Jesus.
menorahOs estudos 5, 6 e 7 tratam do aperfeiçoamento da pessoa já salva: 5-Oração, o Homem mantém comunhão e estreita--se dia a dia com Deus. 6-Santificação, o Homem recebe poder de Deus, penetra seus mistérios e O adora. 7- Ressurreição, recebe o corpo espiritual de glória e entra na eternidade de Deus. O candelabro, ao lado, visto por Zacarias, representação do no 7, tornou-se um símbolo espiritual para a Nação de Israel. "Explicando o no 7. A Bíblia nos fala de 7 pontas, 7 olhos, 7 lâmpadas, que são os 7 Espíritos de Deus enviados a toda a Terra (Apc. 5:6; 4:5; 1:4; Zac. 4:1-2 e 10).
São, no entanto, 7 ramificações, ou 7 formas de ação para nos salvar, realizadas por um só Espírito, e que é o Espírito Santo de Deus, ao que nós chamamos de 7 doutrinas básicas da salvação. O no 7 fala do que é perfeito".
Os 6 estudos de edificação são estes: no 8-Síntese escatológica. 9-Crescimento espiritual. 10-O Batismo em águas. 11-A Ceia do Senhor. 12-Dízimos e ofertas na Bíblia. 13-Somos salvos para servir. Num total de 14 estudos.
2) DEFINIÇÃO DE RESSURREIÇÃO
Deus nos criou para vivermos eternamente. O pecado trouxe a morte como salário (Rom. 6:23). Porém Deus criou a ressurreição e todo Homem terá de viver eternamente como Deus determinara. Morte significa ausência de vida. Ressurreição é depois de morto voltar a viver. A Bíblia nos fala de dois tipos de ressurreição: material para o material e material para o espiritual. A ressurreição para a vida material como ocorreu com Lázaro (João 11:38-45), depois volta a morrer.
Já a ressurreição do material para a vida espiritual como ocorreu com o Senhor Jesus, nunca mais morrerá, mas é para viver na eternidade de Deus para sempre (1a Cor. 15:20 e v. 23; Rom. 6:9; Apoc. 1:10-18). Esta é a ressurreição que vamos estudar hoje. Quando nos arrependemos e pela fé cremos em Jesus Cristo, somos salvos por inteiro; espírito, alma e corpo (João 19:30).
Nosso espírito nasce de novo e nos tornamos filhos de Deus. Nossa alma é liberta pelo poder da Palavra de Deus. A salvação do corpo é a ressurreição em corpo espiritual santo e de glória, também chamada na Bíblia de redenção ou bem-aventurada esperança, mas só a receberemos no dia do Arrebatamento da Igreja. Este é o ato final e complementar da nossa salvação (Luc. 21:28; Rom. 8:22-23; Tito 2:13).

3) RESSURREIÇÃO DE SALVOS E PERDIDOS
Toda pessoa humana vai ressuscitar, tanto salvos como perdidos. A Bíblia chama de "primeira ressurreição" a dos salvos, e "segunda ressurreição" a dos perdidos. Ninguém ressuscitará duas vezes. Os salvos ressuscitarão em corpo espiritual santo, glorioso, de gozo eterno, igual ao dos Anjos (Mat. 22:30), semelhante e conforme o atual e glorioso corpo de Jesus, e habitaremos para sempre na glória do Céu (1a João 3:2; Fil. 3:20-21).
Os perdidos que já estão no Inferno só ressuscitarão no Juízo Final, quando os Céus e a Terra forem destruídos e criados novos Céus e nova Terra sem pecado (Apoc. 21:1). Os perdidos ressuscitarão em corpo espiritual macabro, diabólico, de tormento eterno. Serão lançados com o Diabo no lago de fogo que é pior do que o Inferno, e é chamado de segunda morte ou galardão da iniqüidade (Apc. 20:5-6; Apc. 20:10-15; João 5:25-29; Dan. 12:2).

4) QUANDO RESSUSCITARÃO OS SALVOS
Será muito breve (1a Tes. 4:15-17; João 14:2-3). Porém dia e hora ninguém sabe (Mat. 24:36-44). A Bíblia diz que será em meio a Grande Tribulação, cumprindo-se a seguir todos os grandes flagelos registrados em Apocalipse. Os salvos ressuscitarão no Arrebatamento da Igreja. A Bíblia ensina que vários sinais precederão o Arrebatamento da Igreja e a ressurreição dos salvos, e todos já se cumpriram. Dan. 12:4 fala da multiplicação da ciência no tempo do fim. Os capítulos 24 de Mat. e 21 de Luc. falam de tudo de ruim que hoje acontece. Jesus está voltando.
A) O SINAL MAIS IMPORTANTE E DETALHES
A Nação de Israel era dominada pelo Império Romano desde 63 a. C., e continuou sem independência até 1948 quando foi recriada pela ONU. Isto aconteceu porque rejeitaram Jesus (Mat. 27:24-26). Em Luc. 21:29-33 Jesus fala da figueira que é um símbolo da Nação de Israel; e Jesus disse que quando florescesse, não passaria esta geração sem que Ele voltasse. Existem várias interpretações sobre esta geração de que Jesus falou.
Eu creio, e a maioria dos estudiosos da Bíblia crê assim também, que Jesus falou da geração que havia de ver os sinais se cumprirem, e para mim são os nascidos a partir da guerra dos 6 dias de 1967, quando Jerusalém passou a ser a capital de Israel (antes era Tel-Aviv). “Quando em Israel disserem há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição” (1a Tes. 5:3). Logo começará grande guerra e a guerra do Armagedom (Ez. 38 e 39; Apc. 16:12-16) e Jesus estará chegando.
O no 6 é do Homem, o 7 é de Deus. A guerra que restaurou Jerusalém como a capital de Israel, começou no dia 7 do mês 6 de 1967 e durou 6 dias. Aqui temos 3 vezes o 6 que é no do homem e 2 vezes o 7 que é no de Deus. Em 6 dias criou Deus o Céu e a Terra. Creio, profeticamente, que cada dia corresponde a mil anos. Deus deu ao Homem, para cada dia da criação, mil anos. Assim, 6 dias = 6 mil anos, para o Homem governar a Terra e este tempo está chegando ao fim. 6 dias trabalharás e no 7o descansarás. Jesus é o nosso 7o dia, isto é, o nosso descanso. No 7o Milênio, Jesus vem para reinar sobre toda a Terra e resolver todos os problemas da humanidade. Virá, porém, um pouco antes ressuscitar os salvos e arrebatar a Igreja.
Israel restaurada como Nação e com a capital em Jerusalém é o sinal mais importante para a volta de Jesus. Jerusalém é o relógio de Deus e o palco de todos os acontecimentos para o Mundo. A figura abaixo mostra que alguém tenta impedir que chegue a meia-noite dos tempos, o ponto mais alto das trevas espirituais (Mat. 25:6). Porém a Palavra de Deus se cumprirá. Jesus vem muito breve.
B) SIGNIFICADO DE ALGUMAS PALAVRAS
Jesus = Salvador e Libertador.
Cristo = Ungido e enviado de Deus.
Evangelho = Boas novas de salvação (de tudo).
Judeu = Adorador de Deus.
Emanuel = Deus conosco.
Israel = Príncipe de Deus ou Separado para Deus.
Jerusalém = Cidade da paz, cidade da luz, cidade do grande Rei Jesus.
estrela de DaviNota: o sublinhado no final das três palavras indica o nome de Deus em hebraico. “Obs. oremos pela paz de Jerusalém e seremos prósperos (Sal. 122:6). Abençoemos os judeus e seremos abençoados (Gen. 12:3)”.
A estrela de Davi, a esquerda, que é usada na bandeira de Israel, é um símbolo da Nação, que aponta para o Reino de Cristo na Terra, no Milênio.

5) COMO RESSUSCITARÃO OS SALVOS
Jesus descerá lá do Céu com um cortejo de Anjos em glória e poder, trazendo consigo do Céu todos os que já morreram salvos e parará nas nuvens (1a Tes. 3:13; Mat. 16:27). Veja a cena pela fé: das nuvens Jesus dá a ordem da ressurreição a todos os corpos dos salvos que estão enterrados em todo o Mundo ou que acabaram de morrer. O Espírito Santo, que é vida e poder, opera então a ressurreição, transformando o que era material em corpo espiritual santo e glorioso, unindo-o ao espírito do Homem nas nuvens, fazendo do Homem um todo espiritual (1a Tes. 4:14 e 16; 2a Tes. 1:7-10).
A seguir ocorre o Arrebatamento dos salvos vivos em todo o Mundo. Os que vão ser arrebatados não conhecerão a morte, mas terão seus corpos transformados em corpos espirituais santos e gloriosos. Será num abrir e fechar de olhos, numa fração de segundo e subirão ao encontro de Jesus nas nuvens (1a Tes. 4:15 e 17). Das nuvens subiremos todos em festa e glória para as Bodas do Cordeiro no Céu. Esta é a fase final que completa a salvação com a ressurreição do nosso corpo (1a Cor. 15:42-44 e versos 50 a 55). É a nossa união eterna com Cristo (João 14:23).

6) PREPAREMO-NOS PARA SUBIR
arrebatamentoÉ bom lembrar que nem todos os salvos serão arrebatados. Mat. 25:1-13 diz que só a metade participará. Marc. 13:32-37 e Luc. 21:34-36 ensinam: olhar, vigiar e orar. Olhar o que acontece em Israel e Jerusalém, e como isto envolve o Mundo.
Vigiar o nosso coração, os nossos pensamentos e adequar a nossa vida aos padrões do Evangelho. Orar para termos comunhão com Deus e estarmos apercebidos desse momento.
Devemos estudar profundamente a Bíblia e orar, porque o Anjo de Deus prepara-se para tocar a trombeta, e Jesus virá nos arrebatar. Só assim receberemos o grande galardão que é o Arrebatamento.

7) COMO VIVEREMOS DEPOIS
Após a ressurreição e o Arrebatamento todos seremos glorificados (Fil. 3:20-21; Rom. 8:17-18). Deus nos dará da sua glória. Toda a Terra estará debaixo dos flagelos da Grande Tribulação descritos em Apocalipse. São os Juízos de Deus sobre toda a incredulidade e pecado da humanidade. Nós, porém, estaremos na glória dos Céus, na grande festa das Bodas do Cordeiro que durará cerca de três anos e meio. Jesus é o noivo e a Igreja é a noiva (Apoc. 19:7-9).
Após este período voltaremos com Jesus e os Anjos para acabar com a Grande Tribulação, e implantar na Terra o Milênio de paz. Jesus reinará de Jerusalém sobre toda a Terra e nós reinaremos com Ele mil anos (Apoc. 20:6). Depois do Milênio vem o Juízo Final. Os Céus e a Terra serão destruídos e tudo será feito novo. Acabam o pecado e a morte (1a Cor. 15:26 e versos 54 a 55; Apoc. 20:14; 21:1; 2a Ped. 3:7 e v. 10). Nós viveremos para sempre em gozo eterno na nova Jerusalém Celestial, na glória e na eternidade de Deus, servindo-O e adorando-O, Amém (Apoc. 21:1-4).

A) APELO
Este estudo aplica-se mais aos salvos. Se alguém, no entanto, ainda não nasceu de novo e não tem certeza da salvação, arrependa-se e creia pela fé que os seus pecados crucificaram Jesus. Creia que Cristo já recebeu na cruz o castigo que você merecia, e receba hoje pela fé o perdão e a salvação (Rom. 3:20 e 28; Ef. 2:8-9; Isaias 53:4-6).

CONCLUSÃO
A primeira ressurreição é a dos salvos. Os mortos salvos ressuscitarão e nós os salvos vivos seremos transformados no dia do Arrebatamento da Igreja. Receberemos um corpo espiritual santo e glorioso para viver eternamente. Isto será num abrir e fechar de olhos. Subiremos com Cristo para a glória dos Céus. Participaremos das Bodas do Cordeiro.
Reinaremos com Cristo na Terra mil anos. Para sempre estaremos com o Senhor na Nova Jerusalém Celestial servindo-O e adorando-O. Preparemo-nos porque isto acontecerá muito breve. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento e depois o Antigo. Amém.

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