terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

“A BESTA QUE SOBE DO MAR”













“Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade.”
(Ap 13.1-2)

Obviamente, satanás não se apresentará pessoalmente aos homens, não obstante, ele se manifestará por meio de duas pessoas, figuradamente chamadas pela Bíblia de bestas, as quais serão seus representantes com o intuito de executar o seu projeto final para a humanidade.

A palavra usada em apocalipse para definir o Anticristo como besta é “therion”, que significa fera, ou ser animalesco de natureza sobrenatural. Essa representação do Anticristo como besta, não é literal, mas uma figura que representa um ser de caráter e personalidade monstruosos

Quando a Bíblia nos fala em mar, podemos entender como sendo uma alusão a pessoas ou nações; sendo assim, a besta que sobe do mar simboliza alguém (pessoa) que emergirá do seio das nações. Portanto, será uma representação do exercício literal político.

Esta besta, ou seja, este homem, será possuído pelo diabo, que o capacitará na realização de grandes acontecimentos, uma vez que, em si, incorporará a semelhança dos três grandes impérios mundiais, com a junção das características do império romano:

·Boca como de LEÃO (BABILÔNIA): ruína, destruição e matança.
·Pés de URSO (PÉRSIA): força, poder e estabilidade;
·Semelhante ao LEOPARDO (GRÉCIA): rápido, incansável e conquistador;

O sentimento geral de insegurança que estará instalado no mundo, como reflexo dos recentes acontecimentos, tais como o arrebatamento da Igreja e a grande guerra que marca o início da tribulação, que além de causarem desestabilização econômica e caos, fará crescer o clamor mundial por paz e segurança, o que momentânea e ilusoriamente ocorrerá sob o domínio de um único líder. Nesse ínterim, os atos notórios do Anticristo na política e na economia farão com que ele desponte como um gênio de gestão pública e governo.

Tal personagem será visto como o líder que o mundo precisa e em sua mão será dado o comando do maior exército já aparelhado para a guerra (Ap 13.4).

O seu discurso: ele terá um discurso mais impactante e persuasivo que qualquer outro líder religioso ou político que a história já conheceu. Sobrepujará em muito, a personagens como Hitler, Lenim, Mussolini; atraindo, por intermédio de sua eloqüência, o crédito e adoração das massas humanas.

Celebrará a paz: outro feito de grande importância para o mundo de então, realizado pela besta, será a celebração da paz entre árabes (descendentes de Ismael) e judeus (descendentes de Isaque). Este acontecimento proporcionará o estabelecimento de uma grande aliança entre Israel e o Anticristo. Posteriormente, reerguerá o templo dos judeus retirando de Jerusalém as mesquitas (Al-Aqsa e de Omar) dos mulçumanos. Além disso, os sacrifícios voltarão a ter seu lugar, restabelecendo-se  assim a religião judaica. Tudo isso fará com que Israel, com exceção dos 144.000 escolhidos, creia que estão diante o Messias prometido.



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