quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quem será arrebatado?

 Antes de iniciar tal abordagem, preciso fazer a citação de dois textos bíblicos:

(1Ts 4.16,17): Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.

(1Co 15.50-52): E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção. Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”.


Sobre o arrebatamento faz-se necessário ter inicialmente em mente que tal evento ocorrerá sobre dois grupos distintos de pessoas: os mortos e os vivos.
Segundo o texto de 1Ts 4.16,17, o arrebatamento se evidenciará primeiramente sobre aqueles que morreram em Cristo, os quais serão congregados na presença de Jesus ao toque da trombeta. Posteriormente, a parousia terá efeito sobre aqueles que estiverem vivos, e estes são os membros do corpo místico de Cristo na terra, ou seja, a igreja invisível.

Logo, podemos afirmar que fazem parte do corpo de Cristo homens e mulheres que vivem em conivência com a vontade soberana de Deus, seus filhos que se encontrem em estado de inocência os quais são santificados pelos pais que servem a Deus, bem como os filhos que tenham alcançado  plena consciência e discernimento mas que tenham se convertido.

Vejamos o texto bíblico:
(1Co 7.14): Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas, agora, são santos”.

Aqui nesta passagem (“Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido...”) não temos a tratativa de santificação para salvação de um dos cônjuges que não haja se convertido, mas o que está em evidência é a santificação do ato conjugal, da relação entre ambas as partes: Todas as coisas são puras para os puros” (Tt 1.15). Caso esta união não fosse santificada em Deus, logo a parte convertida seria manchada e tornar-se-ia imprópria para a individual salvação.

Já no tocante aos filhos (“Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas,agora, são santos”) estes seriam, caso não houvesse a santificação do ato conjugal, considerados incrédulos e pagãos, logo, destituídos dos limites da igreja de Deus. Portanto, os filhos dos cristãos, mesmo que estes tenham casado com incrédulos, são considerados parte constituite da Igreja, desde que permaneçam em estado de plena inocência, o que só pode ser devidamente mensurado e qualificado pelo Todo Poderoso.

Todavia, aos filhos que estiverem com seus sentidos de discernimento aguçados, e com capacidade de discernir entre o certo e o errado, haverá a necessidade de confessarem ao Senhor Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador para obterem salvação, conforme prescreve Rm 10.9,10.

Concluindo, posso afirmar que não farão parte do arrebatamento todos aqueles que não fazem parte Igreja de Jesus Cristo. Observe que o apóstolo Paulo ao dirigir-se as igrejas de Tessalônica e Corinto, por intermédio dos textos supra citados, conjuga os respectivos verbos na primeira pessoa do plural, fazendo alusão a igreja e não ao mundo impenitente. 

Portanto, não participarão do arrebatamento os FILHOS DE ÍMPIOS, mesmo que em estado de inocência. É importante ressaltar aqui que há a distinção da MORTE de inocentes, que pela justiça de Deus serão salvos, mesmo que sejam filhos de pais incrédulos, com o evento do arrebatamento que são fatos distintos, pois a parousia (arrebatamento) é promessa exclusiva para a igreja.

Ficarão de fora também todos aqueles (ímpios) que não fizerem sua profissão de fé na pessoa bendita do Senhor Jesus Cristo, crentes descuidados que não estejam vivendo em conformidade com a Palavra de Deus, bem como filhos de cristãos que se apostataram da fé.


Obs: Retirei este texto do blog do irmão Angelo    http://pbangelo.blogspot.com/

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